Para depois reler

Blog feito só para os momentos em que bate vontade louca de escrever qq coisa.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Errante?


Andei olhando em volta e observando o passado recente e o presente que ainda se faz, era até legalzinho antes mas agora é mais...Será?? Antes era falta de respeito em atitudes que não via e em outras que via com muita clareza mas que preferia cegar-me a enxergar tão dura realidade; hoje tudo é muito nú e muito claro porém não da forma que antes acontecia...não me preocupo com pessoas de fora mais...porém, palavras causam dores maiores que certas atitudes...engraçado, sempre dizem que palavras marcam mais...ainda tenho muita mágoa mas isso passa...e aprendi a conviver com isso sem descontar problemas passados em coisas atuais...diferente de outros que acham que a cena se repete com qualquer um que conviver consigo...isso é péssimo a gente deve aprender que ninguém é igual e que todo mundo merece sempre uma chance...porcaria de ter de aguentar os erros de outrem por insegurança e mágoa do próximo...não costumo fazer isso...gostaria que aprendesse a não fazer isso também...me entristece cada ofensa com desconfiança e falta de respeito...DETESTO chegar toda animada por um beijinho ou simplesmente uma conversa e ser cortada com violência dessa vontade...ainda assim insisto...sou mesmo meio besta...às vezes penso: "porquê ainda insito? porque^permanecer em algo que me desagrada tanto?" mas logo vem a resposta: " talvez seja minha vontade de sempre da ruma chance pra ver se dar certo." Tá dfícil mas to tentando...ainda sonho que tudo mude e fique tudo bem...ainda sonho muitas coisas...talvez seja só uma preparação pro que há de vir...talvez meu passado sempre presente seja meu futuro mais que feliz...quem sabe nhe???
Andando pelos blogs, conheci uma poetisa que nunca tinha ouvido falar...desinformação total...ela é perfeita...Florbela Espanca...o poema que segue abaixo é dela...lindoooo

ERRANTE

"Meu coração da cor dos rubros vinhos
Rasga a mortalha do meu peito brando
E vai fugindo, e tonto vai andando
A perder-se nas brumas dos caminhos.

Meu coração o místico profeta,
O paladino audaz da desventura,
Que sonha ser um santo e um poeta,
Vai procurar o Paço da Ventura...

Meu coração não chega lá decerto...
Não conhece o caminho nem o trilho,
Nem há memória desse sítio incerto...

Eu tecerei uns sonhos irreais...
Como essa mãe que viu partir o filho,
Como esse filho que não voltou mais! "